29 outubro 2010

Primeiro parágrafo

Алексей Федорович Карамазов был третьим сыном помещика нашего уезда Федора Павловича Карамазова, столь известного в свое время (да и теперь еще у нас припоминаемого) по трагической и темной кончине своей, приключившейся ровно тринадцать лет назад и о которой сообщу в своем месте. Теперь же скажу об этом «помещике» (как его у нас называли, хотя он всю жизнь совсем почти не жил в своем поместье) лишь то, что это был странный тип, довольно часто, однако, встречающийся, именно тип человека не только дрянного и развратного, но вместе с тем и бестолкового, — но из таких, однако, бестолковых, которые умеют отлично обделывать свои имущественные делишки, и только, кажется, одни эти. Федор Павлович, например, начал почти что ни с чем, помещик он был самый маленький, бегал обедать по чужим столам, норовил в приживальщики, а между тем в момент кончины его у него оказалось до ста тысяч рублей чистыми деньгами. И в то же время он все-таки всю жизнь свою продолжал быть одним из бестолковейших сумасбродов по всему нашему уезду. Повторю еще: тут не глупость; большинство этих сумасбродов довольно умно и хитро, — а именно бестолковость, да еще какая-то особенная, национальная.
da  versão original do livro que vamos adquirir na Trama.
Ainda não nos livrámos do 2666 e já estamos mortinhas para carregar outro peso-pesado.

27 outubro 2010

Outros clássicos da literatura

E eu que não me recordava a razão pela qual este rapaz encabeça a nossa lista. Formidável.

26 outubro 2010

Da condição necessária e suficiente

Assim que terminar de ler 2666 vou à consulta de osteopatia.

Nostalgia de la luz

de Patricio Guzmán (2010). Tudo o que converge para o deserto de Atacama.

Die frau mit den 5 elefanten

de Vadim Jendreyko (2009).
Agora falta-me escolher por qual elefante vou começar.

Face aux fantômes

de Sylvie Lindeperg e Jean-Louis Comolli (2009), depois de

de Alain Resnais (1955).

Chitaem «Blockadnuyu knigu»

de Aleksandr Sokurov (2009).
Ou Reading the book of blockade, como foi apresentado no docLisboa. Impressionante.

Window shopping (15)

Época de medronhos.

Window shopping (14)


BAGUE XX, 16 anneaux or jaune 18 carats diamants bruns

Cromo da bola (73)

... porque, às vezes, o futebol é uma alegria que dói, e a música que celebra alguma vitória dessas soa muito próxima do silêncio retumbante do estádio vazio, onde a noite já caiu e algum derrotado continua sentado, sozinho, incapaz de se mexer, em meio às imensas arquibancadas sem ninguém.

Eduardo Galeano

20 outubro 2010

Cromo da bola ( 72)


Aquilo que eu queria mesmo era estar aqui, na Sathonay em Lyon no pub da esquina, nas mesas altas com vista para a praça e tv, a ver o jogo do Glorioso, entre nativos e habitués. Ah, e com o kit de petanca.

19 outubro 2010

Pequena nota

Assim, de repente, reparo que em blogs, no metro e no café muitos andam a ler Kierkegaard.

18 outubro 2010

Imprint

Agave americana

Trabalho de campo

Resgatar árvores, limpar terreno, rachar lenha (como observadora, unicamente), ler Bolaño.

13 outubro 2010

Se vós soubésseis a trabalheira que estou a ter só para que uma máquina faça o favor de me deixar postar.

cineMadalena (2)


Der amerikanisch freund de Wim Wenders (1977).

10 outubro 2010

cineMadalena

The limits of control de Jim Jarmusch (2009).

09 outubro 2010

Heathen Child



dos Grinderman, realizado por John Hillcoat sobre o tema «como uma animal print modifica toda a nossa visão do universo»
Para a minha amiga S. (aka P).

08 outubro 2010

Já temos chuva, e o frio também vem??

Da série será para o Natal???

E a Muji, abre quando??

Da série coisas verdadeiramente importantes...

Já tenho a minha agenda O&R ( aka ordinarenga) para 2011.

04 outubro 2010

Cromo da bola (71)

Vitória simples e honesta, como se quer, contra um Braga muito arruaceiro e um árbitro determinado a complicar.
Oh Domingos, paciência!

uma verdadeira bomba literária e moral

A Tragédia da Rua das Flores ou O Desastre da Travessa das Caldas ou Os Amores de um Lindo Moço, O Caso Atroz de Genoveva ou simplesmente Genoveva, é uma obra rascunhada e rudimentar do ponto de vista gramatical, formal e estilístico, que ficou esquecida durante cerca de cem anos e que o autor nunca chegou a corrigir.

Todavia, era, para Eça,

"o melhor e mais interessante que tenho escrito até hoje"

"uma verdadeira bomba literária e moral".