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Uma estrela (de)cadente desaparece de umas filmagens em Nenhures e procura o colo da mãe (ele ainda tem mãe, apesar das muitas rugas, há alguém ainda mais enrugado). Do quase-colo da mãe (afinal não se viam há trinta anos) parte em busca do passado que se tornou futuro. Um filho. E encontra-o, não um, mas dois: o que ele procura e o rejeita e o que ele não procura e o encontra a ele.
Wenders continua fascinado e a fascinar-nos com a imensidão dos espaços e da solidão da América. Desta vez mais esperança que em «Land of plenty» (2004) e menos tristeza que em «Paris, Texas» (1984).
(a convenção de manicures não é uma improbabilidade, o que a torna ainda mais divertida)
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