29 novembro 2009

Cromo da bola (45)

Leitura pós derby.

27 novembro 2009

Aquilo que eu gostava mesmo (24)


Ir a NY ver A street car named desire pela mão destas duas senhoras.
Noto que este nobre estabelecimento anda meio parado.

23 novembro 2009

Do corporativismo

Ver ontem na tv, com orgulho, um grande arquitecto paisagista a falar sobre paisagem.

Cromo da bola ( 44)

Ontem, na Luz, aconteceu Taça.
Já está, para o ano há mais.

22 novembro 2009

Versão não oficial (4)


Angel dos Massive Attack sobre Vampyr de Carl Theodor Dreyer.
Ontem no Campo Pequeno, com Horace Andy. Há coisas que não mudam.

21 novembro 2009

Versão não oficial (3)


What can i give you sobre Zerkalo. Cave sobre Tarkovsky.
Com uma perninha no filme atrás referido.

Perturbadas e perturbantes (15)


She.
Charlotte Gainsbourg em «Antichrist» de lars von Trier (2009).

19 novembro 2009

The Dry Martini Experience

Os copos perfeitos. O melhor gin do mundo. A companhia desejada.
Temperatura a aferir. Porções idem.
Vermouth, azeitonas e palitos em pesquisa.
Marco Polo descreve uma ponte, pedra a pedra.
- Mas qual é a pedra que sustém a ponte? - pergunta Kublai Kan.
- A ponte não é sustida por esta ou por aquela pedra - responde Marco, - mas sim pela linha do arco que elas formam.
Kublai Kan permanece em silencioso, reflectindo. Depois acrescenta: - Porque me falas das pedras? É só o arco que importa.
Polo responde: - Sem pedras não há arco.
Italo Calvino. As cidades invisíveis

Da vida

li algures que os gregos antigos não escreviam necrológios,
quando alguém morria perguntavam apenas:
tinha paixão?
quando alguém morre também eu quero saber da qualidade da sua paixão:

se tinha paixão pelas coisas gerais,
água,
música,
pelo talento de algumas palavras para se moverem no caos,
pelo corpo salvo dos seus precipícios com destino à glória,
paixão pela paixão,
tinha?

e então indago de mim se eu próprio tenho paixão
se posso morrer gregamente

Herberto Helder . Ofício Cantante

18 novembro 2009

Antichrist


de Lars von Trier (2009).

A fechar as minhas idas ao Estoril. E ainda a pensar no assunto.

Crimes of the future


de David Cronenberg (1970).
Aqui e em Stereo talvez a ponte para os filmes mais recentes.

Stereo


de David Cronenberg (1969).

From the drain


de David Cronenberg (1967) e também Transfer (1966). As duas curtas de início de carreira.

Encontro com o público

Os meus últimos filmes? Menos orgânicos? Lembra-se de algo mais orgânico que o corpo do Viggo Mortensen?

The italian machine


de David Cronenberg (1976). O embrião do Crash. A máquina como extensão do corpo. O corpo como máquina. O corpo como a derradeira obra prima.

isto tudo em trinta minutos. uma grande surpresa.

Rabid


de David Cronenberg (1977). O corpo em mutação. A começar pelo de Marilyn Chambers.

Candy mountain


de Robert Frank (1988). A abrir o meu Estoril Film Festival.

Tentar

Por a vidinha em dia.

16 novembro 2009

à qui de droit

Joyeux anniversaire!

15 novembro 2009

Da série coisas que nos deixam sensibilizada

Foi efectuado o roteiro gastronómico do caso Face Oculta; resumidamente, obtiveram-se as seguintes conclusões:

Por exemplo, sempre que possível, escolheram restaurantes especializados em peixe fresco, nomeadamente no carvão.

Por outro lado, há um padrão de preços, tirando 2 locais de elite, os outros eram bons restaurantes de nível médio-alto ou casas localmente afamadas, nalguns almoça-se por 15 euros.

Curiosamente, conclui-se que os homens não andavam a esconder-se, todos os locais são muito frequentados, diz-se inclusive que “Quem lá vai, vê e é visto”.

Alivia-me que estes senhores procurem ter uma alimentação saudável, o acto de corromper ou de ser corrompido deve provocar algum stress adicional. Registo que não tenham sentido a necessidade de se ocultarem.

retirado de "O homem que gostava de peixe", no Público

13 novembro 2009

Da série das coisas simples que nos deixam confortáveis


Ando a cruzar-me há uns dias com este cartaz.

Dou comigo a trautear o "cavalo alazão" e até me vem um cheirinho a sardinhas assadas.

"Organista de baile" só pode ser ele, a diva das noites de Santo António na Bica.

A Bica é linda!
(pronto, é outra coisa que me acontece sem eu querer).

Fiquei reconfortada!

12 novembro 2009

Ontem

cruzei-me com C. no Chiado e fingi não a ver. Hoje li isto aqui. Está tudo dito.

Aquilo que eu gostava mesmo ( 23)

Ir ao ali ao Iris and B. Gerald Cantor Roof Garden no Metropolitan ver o Maelstrom de Roxy Paine. Se estivesse a nevar, melhor seria.

Da série ir ao fado às seis da tarde

Bravo Aldina, bravo!

11 novembro 2009

Da série as coisas como elas são, ou não

When somebody says their phone is also a camera, I hate that. What's wrong with having something that's just what it is? It makes me want to say: 'My sunglasses are also a tricycle.

Tom Waits via French kissin'

Cromo da bola ( 43)

Sem defesa. Robert Enke ( 1977-2009).
Adenda: as palavras sábias do Maradona, aqui.

06 novembro 2009

Eu, o Knut e o Nuno

por ocasião do 150º aniversário do aniversário do segundo, no Teatro S. Luiz.
Via Valeriana Impaciente, com os devidos agradecimentos.

05 novembro 2009


Doc, não andarás por aqui um dia destes? Aguardo notícias.

Quem me a(com)panha nesta viagem? (2)



A retrospectiva de David Cronenberg. Em particular tudo o que seja anterior a 1981.

«A Praia Formosa»


Mais uma vez aconteceu. Pela mão do sempre gentíl Manuel R. recebo de presente este livro da Lourdes Castro.
mais uma vez fico embaraçada sem saber como agradecer

O que se leva desta vida


Gonçalo Waddington, João Canijo e Tiago Rodrigues.
Ontem fiz as pazes com o Teatro.

04 novembro 2009

Vou dar

... uma olhadela ao jardim experimental, vulgo horta.

02 novembro 2009

"Paths are made by walking"

Da série ser solidária com o clube lá do bairro

Hoje vou almoçar ao restaurante do Paulo Bento.

uma verdadeira bomba literária e moral

A Tragédia da Rua das Flores ou O Desastre da Travessa das Caldas ou Os Amores de um Lindo Moço, O Caso Atroz de Genoveva ou simplesmente Genoveva, é uma obra rascunhada e rudimentar do ponto de vista gramatical, formal e estilístico, que ficou esquecida durante cerca de cem anos e que o autor nunca chegou a corrigir.

Todavia, era, para Eça,

"o melhor e mais interessante que tenho escrito até hoje"

"uma verdadeira bomba literária e moral".