28 dezembro 2007

Auxiliares de crescimento (9)


Esta música do «Livro da selva» cantada pelos meus pais. Foi um dos meus primeiros Walt Disney e tem Baloo, o urso mais cool da animação. Dobrado em brasileiro, claro.
...necessário, somente o necessário...

27 dezembro 2007

Barata Salgueiro

Herzog e de Meuron bem podiam vir até aqui e aprender como nós fazemos uma parede verde.

26 dezembro 2007

A duas mãos


O melhor presente do Natal

A avó Olívia arranjou-me as mãos. Que estavam miseráveis e ficaram logo outras (o mesmo se passava com o cabelo).
Sim, que ela quando não tem tempo para ir à manicure, faz o mesmo a ela própria.
A minha avó tem 90 anos e continua coquette como sempre me lembro dela.

24 de Dezembro na Nacional

Às dez da manhã e depois de uma hora de espera fui atendida por uma das simpáticas empregadas (*) da minha confeitaria preferida. Não havia café, sumo de laranja ou meias-de-leite. Só Bolos-rei, Broas e outros igualmente alusivos à quadra. Não havia espaço para mais um alfinete e as pessoas acumulavam-se no passeio. Saí triunfante com um Bolo-rei.
(*elas são educadas e, como se isso não bastasse, sorriem, o que até nem era necessário)

25 dezembro 2007

25

simplesmente Natal!

21 dezembro 2007

Let's stick together


dos Roxy Music.
É claro que para isto nem eu tenho explicação. E, atenção, os bigodes estão de volta.

Love is the drug


dos Roxy Music.
Daphne terá certamente uma explicação para esta minha Ferry-obsessão.

Avalon


dos Roxy Music.
Até eu me sujeitava a envergar um vestidinho daqueles e a ripar o cabelo se o motivo fosse dançar com o Bryan Ferry.

Toma e embrulha

Pascoaes e Pessoa para a troca de prendas no almoço de Natal do escritório.
O pior é não saber se algum dos meninos ficará satisfeito com a oferta.

Perfect Skin


Lloyd Cole & the Commotions
(e pensar que este foi o meu primeiro grupo-ao-vivo, no Dramático de Cascais...)

Ouvido

Depois de ouvir isto, lembrei-me o quanto gosto da música que vou deixar aqui em cima.

20 dezembro 2007

Se restarem dúvidas

Entrega, s. f. acto ou efeito de entregar; pagamento; rendição; traição.
Aplicamos a primeira. Esperamos a segunda. Não comentamos as últimas.

17 dezembro 2007

Wild at heart


de David Lynch.
(uma coisa mais adulta, apropriada à idade do Doc Jivago)

Auxiliares de crescimento (8)

Franjinhas e o Carrossel Mágico. Na Rua do Embaixador, em casa das tias.
(À laia de presente de aniversário para o Doutor Jivago)

Aviso (1)

Mais uma piadinha sobre pastéis de nata indigestos e eu passo-me!
Sim, há o saber perder, mas com limites… além disso o que realmente me caíu mal foi o arroz de polvo do almoço de hoje!

16 dezembro 2007

Aquilo que eu gostava mesmo (1)

Ir à Serpentine ver a exposição do Anthony McCall.

15 dezembro 2007

Uma Centena

Parabéns a Oscar Niemeyer.

14 dezembro 2007

To whom it may concern

Smart Women Make Changes erasers

12 dezembro 2007

Auxiliares de crescimento (7)

Harold Lloyd (1893-1971)
Mais uma vez na televisão da avó Olívia. Sempre sem censura.

11 dezembro 2007

Impressões de NY


NY foi para mim uma cidade grandiosa! Grandiosa no tamanho das avenidas, no tamanho dos prédios, na quantidade de pessoas, na diversidade de raças, na quantidade de museus, na quantidade de obras de arte expostas, na quantidade de pintores europeus representados, na importância que os museus dão a artistas ainda vivos(!), na frustação de não ter visto nem metade do que queria quando era expulsa do museu na hora do fecho, no tamanho e imponência do Central Park, na quantidade de luzes, na diversidade de teatros, na quantidade de gente rica, na quantidade de gente pobre, no peso que as tips representam no preço final, na quantidade, diversidade e até na qualidade dos Rolex, Gucci falsos que os chineses vendem, no preço exorbitante que um expresso pode atingir, nos horários alargados das lojas, na diversidade de oferta a que o transeunte é exposto, na quantidade de sales que às vezes não são muito, na quantidade de coisas que quis comprar sem necessitar, na quantidade de stuff que não comprei porque não podia, na decadência do Metro sem deixar de ser funcional, na surpresa causada pelo velhinho que ambicionava vender cassettes de música aos utilizadores do metro, nas autênticas aulas de formação dadas aos compradores de produtos Apple em plena loja da marca, no trânsito caótico de carros e na imensidão de pessoas que surgiam de todo o lado, na quantidade de Starbucks que existem, na diversidade de sumos multicolores com ingredientes imprevisíveis, nos pequenos-almoços monumentais que ao longo dos dias foram tomados cada vez mais tarde, na quantidade e diversidade de limousines, no tamanho de algumas limousines das quais não gostaria de ser condutora, na pequenez do ringue de patinagem do Rockefeller Center, na imensidão e espectacularidade da vista proporcionada pelo Empire State Building, na beleza tocante da Central Station, na diversidade de restaurantes incluindo fast-food, no frio cortante que fazia na rua, no calor morno e às vezes sufocante que fazia dentro de casa e ou lojas(!), na imensidão que é o Macy's, na tranquilidade que o Jardim Botânico transmite, na simplicidade rude da ponte de Brooklyn, no preço baixo dos livros, no preço às vezes incrivelmente baixo dos cd's, no preço muito em conta dos táxis, na quantidade de artistas espontâneos e bons que vão aparecendo, na quantidade de blackberrys que os adolescentes usam furiosamente, na frustação causada pela ineficácia dos nossos telemóveis, na imensa diversidade e quantidade de cães à trela e em handbags inversamente proporcional à existência de cócós na rua, na quantidade de vezes que os meus colegas de jornada falavam em puns, na quantidade de ruas com casas senhoriais de tijolo com ar super hospitaleiro, na quantidade de gente a praticar jogging nas mais diversas condições atmosféricas e com indumentárias muito diversificadas e às vezes parcas, na quantidade de edifícios em vidro que existem, no mercado de trabalho potencial que deve existir para os lavadores de janelas, na angústia que os fumadores devem sentir, na educação das pessoas que senti em quase todo lado, na facilidade com que os da dita raça ariana utilizam a palavra lovely, na facilidade com que os da raça dita negra utilizam a expressão yeh, na importância que a língua castelhana tem, na possibilidade de sucesso de um ser que fale apenas castelhano..... e por fim, na quantidade de dinheiro que me fez gastar!
Por fim, agradeço ao momento deslumbrante que vivi quando me confrontei com um Central Park coberto de neve e aos senhores que permitiram que o Euro estivesse tão valorizado face ao dólar.

Small town, USA

Don't come knocking (2005), de Wim Wenders.
Uma estrela (de)cadente desaparece de umas filmagens em Nenhures e procura o colo da mãe (ele ainda tem mãe, apesar das muitas rugas, há alguém ainda mais enrugado). Do quase-colo da mãe (afinal não se viam há trinta anos) parte em busca do passado que se tornou futuro. Um filho. E encontra-o, não um, mas dois: o que ele procura e o rejeita e o que ele não procura e o encontra a ele.
Wenders continua fascinado e a fascinar-nos com a imensidão dos espaços e da solidão da América. Desta vez mais esperança que em «Land of plenty» (2004) e menos tristeza que em «Paris, Texas» (1984).
(a convenção de manicures não é uma improbabilidade, o que a torna ainda mais divertida)

09 dezembro 2007

Wishful thinking

I don't want to be your friend
I just want to be your lover
No matter how it ends
No matter how it starts

House of Cards by Radiohead on repeat mode and with my mind set on someone!

Homens que não gostaria de ter como irmãos (15)

Nicolas Sarkozy, pela França
O apelo da direita ou um je ne sais pas quoi que me cativa!

08 dezembro 2007

Auxiliares de crescimento (6)


Barbapapas
Animação que passava lá para o fim dos 70's. Seres coloridos de formas redondinhas que tinham o poder de se transformar naquilo que desejavam...ou seja, animação psicadélica para crianças inocentes. Ainda hoje exercem algum feitiço sobre mim.

06 dezembro 2007

Eastern Promises


de David Cronenberg (2007).

corpos. muitos. a nascer. a morrer. a identidade. a deles. a nossa. as deles. as nossas. o que é ser. o que se é. o que é ser-se o que não se é.

Viggo Mortensen deixa-nos desassossegados.

05 dezembro 2007

Falta só um bocadinho


«Sad song» das Au revoir Simone.
E um beijo a Daphne.

Another mystery solved….

O cozinheiro muito giro que dá cor e alegria ás nossas refeições é também artista plástico! Ele está aqui a mostrar o seu trabalho até dia 9 de Dezembro…
D., quando é que vamos lá?

Consolo benfiquista

Continuamos na UEFA…tudo bem!
Ah, e se o Cardozo para marcar golos necessita de luvas e de uma fita negra na tola, tudo bem também!

03 dezembro 2007

Som da frente

António Sérgio aqui e agora.

Consolo expectante

Hello,
Just to let you know…
Your “In Rainbows” discbox has now left w.a.s.t.e. in the UK

Desconsolo benfiquista

Penoso ver jogar o glorioso assim…perdemos bem, tudo preparadinho sem espinhas para o dragão! Chama-se a arte de bem receber!
Amanhã, talvez a neve e o frio os desperte!

uma verdadeira bomba literária e moral

A Tragédia da Rua das Flores ou O Desastre da Travessa das Caldas ou Os Amores de um Lindo Moço, O Caso Atroz de Genoveva ou simplesmente Genoveva, é uma obra rascunhada e rudimentar do ponto de vista gramatical, formal e estilístico, que ficou esquecida durante cerca de cem anos e que o autor nunca chegou a corrigir.

Todavia, era, para Eça,

"o melhor e mais interessante que tenho escrito até hoje"

"uma verdadeira bomba literária e moral".