28 dezembro 2007

Auxiliares de crescimento (9)


Esta música do «Livro da selva» cantada pelos meus pais. Foi um dos meus primeiros Walt Disney e tem Baloo, o urso mais cool da animação. Dobrado em brasileiro, claro.
...necessário, somente o necessário...

27 dezembro 2007

Barata Salgueiro

Herzog e de Meuron bem podiam vir até aqui e aprender como nós fazemos uma parede verde.

26 dezembro 2007

A duas mãos


O melhor presente do Natal

A avó Olívia arranjou-me as mãos. Que estavam miseráveis e ficaram logo outras (o mesmo se passava com o cabelo).
Sim, que ela quando não tem tempo para ir à manicure, faz o mesmo a ela própria.
A minha avó tem 90 anos e continua coquette como sempre me lembro dela.

24 de Dezembro na Nacional

Às dez da manhã e depois de uma hora de espera fui atendida por uma das simpáticas empregadas (*) da minha confeitaria preferida. Não havia café, sumo de laranja ou meias-de-leite. Só Bolos-rei, Broas e outros igualmente alusivos à quadra. Não havia espaço para mais um alfinete e as pessoas acumulavam-se no passeio. Saí triunfante com um Bolo-rei.
(*elas são educadas e, como se isso não bastasse, sorriem, o que até nem era necessário)

25 dezembro 2007

25

simplesmente Natal!

21 dezembro 2007

Let's stick together


dos Roxy Music.
É claro que para isto nem eu tenho explicação. E, atenção, os bigodes estão de volta.

Love is the drug


dos Roxy Music.
Daphne terá certamente uma explicação para esta minha Ferry-obsessão.

Avalon


dos Roxy Music.
Até eu me sujeitava a envergar um vestidinho daqueles e a ripar o cabelo se o motivo fosse dançar com o Bryan Ferry.

Toma e embrulha

Pascoaes e Pessoa para a troca de prendas no almoço de Natal do escritório.
O pior é não saber se algum dos meninos ficará satisfeito com a oferta.

Perfect Skin


Lloyd Cole & the Commotions
(e pensar que este foi o meu primeiro grupo-ao-vivo, no Dramático de Cascais...)

Ouvido

Depois de ouvir isto, lembrei-me o quanto gosto da música que vou deixar aqui em cima.

20 dezembro 2007

Se restarem dúvidas

Entrega, s. f. acto ou efeito de entregar; pagamento; rendição; traição.
Aplicamos a primeira. Esperamos a segunda. Não comentamos as últimas.

17 dezembro 2007

Wild at heart


de David Lynch.
(uma coisa mais adulta, apropriada à idade do Doc Jivago)

Auxiliares de crescimento (8)

Franjinhas e o Carrossel Mágico. Na Rua do Embaixador, em casa das tias.
(À laia de presente de aniversário para o Doutor Jivago)

Aviso (1)

Mais uma piadinha sobre pastéis de nata indigestos e eu passo-me!
Sim, há o saber perder, mas com limites… além disso o que realmente me caíu mal foi o arroz de polvo do almoço de hoje!

16 dezembro 2007

Aquilo que eu gostava mesmo (1)

Ir à Serpentine ver a exposição do Anthony McCall.

15 dezembro 2007

Uma Centena

Parabéns a Oscar Niemeyer.

14 dezembro 2007

To whom it may concern

Smart Women Make Changes erasers

12 dezembro 2007

Auxiliares de crescimento (7)

Harold Lloyd (1893-1971)
Mais uma vez na televisão da avó Olívia. Sempre sem censura.

11 dezembro 2007

Impressões de NY


NY foi para mim uma cidade grandiosa! Grandiosa no tamanho das avenidas, no tamanho dos prédios, na quantidade de pessoas, na diversidade de raças, na quantidade de museus, na quantidade de obras de arte expostas, na quantidade de pintores europeus representados, na importância que os museus dão a artistas ainda vivos(!), na frustação de não ter visto nem metade do que queria quando era expulsa do museu na hora do fecho, no tamanho e imponência do Central Park, na quantidade de luzes, na diversidade de teatros, na quantidade de gente rica, na quantidade de gente pobre, no peso que as tips representam no preço final, na quantidade, diversidade e até na qualidade dos Rolex, Gucci falsos que os chineses vendem, no preço exorbitante que um expresso pode atingir, nos horários alargados das lojas, na diversidade de oferta a que o transeunte é exposto, na quantidade de sales que às vezes não são muito, na quantidade de coisas que quis comprar sem necessitar, na quantidade de stuff que não comprei porque não podia, na decadência do Metro sem deixar de ser funcional, na surpresa causada pelo velhinho que ambicionava vender cassettes de música aos utilizadores do metro, nas autênticas aulas de formação dadas aos compradores de produtos Apple em plena loja da marca, no trânsito caótico de carros e na imensidão de pessoas que surgiam de todo o lado, na quantidade de Starbucks que existem, na diversidade de sumos multicolores com ingredientes imprevisíveis, nos pequenos-almoços monumentais que ao longo dos dias foram tomados cada vez mais tarde, na quantidade e diversidade de limousines, no tamanho de algumas limousines das quais não gostaria de ser condutora, na pequenez do ringue de patinagem do Rockefeller Center, na imensidão e espectacularidade da vista proporcionada pelo Empire State Building, na beleza tocante da Central Station, na diversidade de restaurantes incluindo fast-food, no frio cortante que fazia na rua, no calor morno e às vezes sufocante que fazia dentro de casa e ou lojas(!), na imensidão que é o Macy's, na tranquilidade que o Jardim Botânico transmite, na simplicidade rude da ponte de Brooklyn, no preço baixo dos livros, no preço às vezes incrivelmente baixo dos cd's, no preço muito em conta dos táxis, na quantidade de artistas espontâneos e bons que vão aparecendo, na quantidade de blackberrys que os adolescentes usam furiosamente, na frustação causada pela ineficácia dos nossos telemóveis, na imensa diversidade e quantidade de cães à trela e em handbags inversamente proporcional à existência de cócós na rua, na quantidade de vezes que os meus colegas de jornada falavam em puns, na quantidade de ruas com casas senhoriais de tijolo com ar super hospitaleiro, na quantidade de gente a praticar jogging nas mais diversas condições atmosféricas e com indumentárias muito diversificadas e às vezes parcas, na quantidade de edifícios em vidro que existem, no mercado de trabalho potencial que deve existir para os lavadores de janelas, na angústia que os fumadores devem sentir, na educação das pessoas que senti em quase todo lado, na facilidade com que os da dita raça ariana utilizam a palavra lovely, na facilidade com que os da raça dita negra utilizam a expressão yeh, na importância que a língua castelhana tem, na possibilidade de sucesso de um ser que fale apenas castelhano..... e por fim, na quantidade de dinheiro que me fez gastar!
Por fim, agradeço ao momento deslumbrante que vivi quando me confrontei com um Central Park coberto de neve e aos senhores que permitiram que o Euro estivesse tão valorizado face ao dólar.

Small town, USA

Don't come knocking (2005), de Wim Wenders.
Uma estrela (de)cadente desaparece de umas filmagens em Nenhures e procura o colo da mãe (ele ainda tem mãe, apesar das muitas rugas, há alguém ainda mais enrugado). Do quase-colo da mãe (afinal não se viam há trinta anos) parte em busca do passado que se tornou futuro. Um filho. E encontra-o, não um, mas dois: o que ele procura e o rejeita e o que ele não procura e o encontra a ele.
Wenders continua fascinado e a fascinar-nos com a imensidão dos espaços e da solidão da América. Desta vez mais esperança que em «Land of plenty» (2004) e menos tristeza que em «Paris, Texas» (1984).
(a convenção de manicures não é uma improbabilidade, o que a torna ainda mais divertida)

09 dezembro 2007

Wishful thinking

I don't want to be your friend
I just want to be your lover
No matter how it ends
No matter how it starts

House of Cards by Radiohead on repeat mode and with my mind set on someone!

Homens que não gostaria de ter como irmãos (15)

Nicolas Sarkozy, pela França
O apelo da direita ou um je ne sais pas quoi que me cativa!

08 dezembro 2007

Auxiliares de crescimento (6)


Barbapapas
Animação que passava lá para o fim dos 70's. Seres coloridos de formas redondinhas que tinham o poder de se transformar naquilo que desejavam...ou seja, animação psicadélica para crianças inocentes. Ainda hoje exercem algum feitiço sobre mim.

06 dezembro 2007

Eastern Promises


de David Cronenberg (2007).

corpos. muitos. a nascer. a morrer. a identidade. a deles. a nossa. as deles. as nossas. o que é ser. o que se é. o que é ser-se o que não se é.

Viggo Mortensen deixa-nos desassossegados.

05 dezembro 2007

Falta só um bocadinho


«Sad song» das Au revoir Simone.
E um beijo a Daphne.

Another mystery solved….

O cozinheiro muito giro que dá cor e alegria ás nossas refeições é também artista plástico! Ele está aqui a mostrar o seu trabalho até dia 9 de Dezembro…
D., quando é que vamos lá?

Consolo benfiquista

Continuamos na UEFA…tudo bem!
Ah, e se o Cardozo para marcar golos necessita de luvas e de uma fita negra na tola, tudo bem também!

03 dezembro 2007

Som da frente

António Sérgio aqui e agora.

Consolo expectante

Hello,
Just to let you know…
Your “In Rainbows” discbox has now left w.a.s.t.e. in the UK

Desconsolo benfiquista

Penoso ver jogar o glorioso assim…perdemos bem, tudo preparadinho sem espinhas para o dragão! Chama-se a arte de bem receber!
Amanhã, talvez a neve e o frio os desperte!

30 novembro 2007

Auto-retrato (1)

O Inverno de Arcimboldo (1527-1593)

Da Série Grandes Títulos para Grandes Desenhos

- Muito bem, muito bem….o título desse desenho é Apontamento Prospectico!

Desconsolo sindicalista

A Greve Geral dos Trabalhadores não passou por aqui!
E dava imenso jeito, afinal é sexta feira!

29 novembro 2007

Auxiliares de Crescimento (5)

Anita no ballet. Usado ao limite, mesmo antes de aprender a ler. Este e também «Anita no teatro».

28 novembro 2007

Homens que não gostaria de ter como irmãos (14)

Maldini, pela Itália, em dia de S. L. Benfica - A. C. Milan, sem medos!

26 novembro 2007

Homens que não gostaria de ter como irmãos (13)


Ethan Hawke













... o ar problemático dele, desperta-me...

Auxiliares de crescimento (4)



Vasco Granja

A ele se deve a ilusão, que durou algum tempo, de que os desenhos animados eram a preto e branco, tinham enredos quase incompreensíveis e vinham quase sempre do Leste! Era o que havia ... e não era nada mau!


Nota: a fotografia ter ficado à esquerda foi puro acaso!

Auxiliares de Crescimento (3)

James Cagney (1899/1989).
Na televisão da avó Olívia. Sempre sem censura.

25 novembro 2007

Auxiliares de crescimento (2)

Karl-Heinz Rummenigge
Durante o Mundial 82 com os vizinhos do 2º esquerdo e depois através de bonitos posters da revista Bravo.

Auxiliares de Crescimento (1)

Bette Davis (1908/1989).
Na televisão da avó Olívia. Sempre sem censura.

23 novembro 2007

Amanhã

Dry Martini no terraço do costume, Papoila?

22 novembro 2007

Homens que não gostaria de ter como irmãos (12)

Edward Scissorhands. Especialmente hoje, que tanto me apetece cortar o cabelo e não tenho vagar.

21 novembro 2007

Friday is....

in the States and Saturday in the rest of the world.

Cenas da Ilha

Mais uma evidencia, no fim-de-semana passado, da superior inteligência das crianças da ilha…
Em resposta á questão ‘O que perguntarias á Princesa Vitória da Suécia se tivesses oportunidade? ‘, o pequeno, rindo, disse ‘Gostaria de saber qual o clube dela. Se bem, que como se chama Vitória só pode ser do Benfica!’

20 novembro 2007

Candy


Pela aparente improbabilidade do dueto, pelo tronco nu de Iggy e pelo vestido azul-lindo da senhora B52's, Kate Pearson.

Para a minha amiga a.


«que vida, Mafalda!», de Quino. Edições D.Quixote, 1972.

Autocomiseração (1)

Dói um dente.
Os restantes, solidários, também começam a manifestar-se.

Estou infeliz e calada!

Pronto, já fiz o post, agora, sempre quero ver se melhoro.

19 novembro 2007

Este rapaz...

...vai muito bem!
Sam Riley as Ian Curtis @ Control

18 novembro 2007

Eraserhead

...de David Lynch, 1977.
Tudo tem pelo, pele, cabelo, pó, terra, fluidos. Tudo é orgânico, demasiado orgânico. E assim, em sala grande, ainda é mais orgânico, mais intenso, mais insuportável.
(mas gostava que Lynch voltasse a um registo a preto e branco)

Curtas David Lynch.com

Fragmentos, sem início ou fim explicito.
Lynch leva-nos depressa a entrar na noite, na sua noite, e vamos de barco.
Há uma japonesa em Tóquio que nos mostra o seu lava-loiça. Há uma mulher a chorar e outra a fazer ameaças. Paisagens e a passagem do tempo nas paisagens. Animações. Lynch a fazer uma escultura à qual chama candeeiro e explicar-nos o processo de a fazer.
David Lynch tem o sotão cheio de caixotes e, uma vez por outra, escolhe um para nos mostrar. Isto sim, deixa-me verdadeiramente tranquila.

Dumbland

Quando achava que já não se podia ir mais longe, depois de Beavis and Butt-head ou de Itchy and Scratchy, David Lynch realiza, escreve e dá as vozes a uma família sem descrição possível. Dumbland são 8 episódios de animação inacreditavelmente violentos, divertidos, sádicos, absurdos e escatológicos.
Dumbland é de 2002. Dumbland é uma América.

17 novembro 2007

Google- versão bronzeada



A versão black do motor de busca Google, que permite poupar uns consideráveis megawatts por hora, está disponível em www.blackle.com .

16 novembro 2007

Método a desenvolver....

Hoje fiz olhinhos ao cozinheiro do sítio onde almoço….em troca recebi a salada mais saborosa & fashion em tons de roxo e verde pontuada por vermelho framboesa!

Para Valeriana impaciente

parabéns!
(sem mais delongas, via blog)

O Casino do Estoril não é a Road House


...e o Estoril não é Twin Peaks. Mas esta foi a melhor prenda de aniversário que me podia calhar. Julee Cruise em concerto, com direito a «Falling» e um par de episódios da minha série favorita. Foi bom revêr as personagens, em especial Gordon Cole.
(e torradas com leite condensado e anchovas?)

Adenda: o agredecimento à melhor companhia possível para esta ocasião, o Dr. Jivago!

14 novembro 2007

Alfred Hitchcock's Rope

Mrs. Atwater - Por falar em esqueletos, viram o novo filme no Strand?
Janet - Eu adorei.
Mrs. Atwater - Sim? Ainda bem. Eu não gostei muito da nova actriz. Escorpião, definitivamente.
Janet - Também não gostei muito dela mas os fatos eram lindos.
Mrs. Atwater - Simplesmente divinos.
Janet - Uma maravilha.
Rupert Cadell - Tenho de ver isso.
Janet - Adoro o James Mason.
Rupert Cadell - É bom?
Janet - Perfeitamente espantoso!
Mrs. Atwater - Atraentemente sinistro. É touro. Obstinado. Mas tenho uma confissão a fazer: gosto tanto do Mason como do Errol Flynn.
Janet - Eu prefiro o Gary Grant.
Mrs. Atwater - Também eu. Capricórnio. Salta divinamente. Tem tanto...
Rupert Cadell - Absolutamente.
Mrs. Atwater - Estava óptimo no filme com a Bergman. Como é que se chamava? «Qualquer coisa de qualquer coisa»...esse é outro...este é só «Qualquer coisa». É assim, sabe...
Rupert Cadell - Está-me na ponta da língua.
Janet - Na minha também. Era só «Qualquer coisa». Adorei! E a Bergman...
Mrs. Atwater - Ela é do tipo Virgem. Como todas estas...
Janet - Acho-a linda!
Rupert cadell - Uma vez fui ao cinema. Vi a Mary Pickford.
Mrs. Atwater - Adorava-a. Não gostava dela?
Rupert Cadell - Do tipo Virgem, como todas estas...
Janet - Em que filme a viu?
Rupert cadell - Não me lembro. Era «Qualquer coisa de qualquer coisa» ou era só «Qualquer coisa»...

Mrs. Atwater - Constance Collier; Janet - Joan Chandler e Rupert Cadell - James Stuart

Não foi o facto de ser realizado em apenas alguns takes que me surpreendeu. Este dialogo é que me deixou completamente k.o.
(mais uma vez se aponta o dedo a uma desgraçada por ser Escorpião: má actriz=Escorpião)
...tería preferido Montgomery Clift para o papel de Brandon Shaw...

Homens que não gostaria de ter como irmãos (10)

Jack Bauer ou Kiefer Sutherland pela Inglaterra
(ou de como definho sem novos episódios do 24)

Dead or alive

And the Days Are Not Full Enough

And the days are not full enough
And the nights are not full enough
And life slips by like a field mouse
Not shaking the grass.

Ezra Pound

Eis questão

Suspiro e torno a suspirar, ele pergunta:

Expectativa

Expectativa, s. f.,

esperança baseada em supostos direitos, probabilidades ou promessas;
esperança;
probabilidade;
expectação
.

13 novembro 2007

Celui qui trompe l'oeil

Fotografia de Georges Rousse.

Georges Rousse

Acabou ontem a 7ª edição da Arte de Lisboa.
O que mais me cativou foram duas peças de Georges Rousse (Paris, 1947).
O mesmo aconteceu no ano passado. Durante o tempo que decorreu entre as duas edições esqueci-me deste senhor.
Não torna a acontecer.

12 novembro 2007

Hoje, cá em casa...

...já que amanhã se trabalha e o Casino do Estoril ainda fica um bocadinho fora de mão.
Episódio piloto e os 6 seguintes. Depois logo se vê...

Do pontapé de saída ao apito final

Fui ver «Zidane, un portrait du 21ème siècle», de Douglas Gordon e de Philippe Parreno.
Durante o tempo que dura um jogo de bola vi e ouvi Zidane a correr, chutar, arfar, respirar, cuspir e, sobretudo, suar em bica. Não praguejou, não disse palavrões.
Sempre concentrado na sua missão. Apenas se ri, já próximo do final, com o seu colega brasileiro Roberto Carlos.
Vemos sempre Zidane, pouco a bola e quase nunca a totalidade do jogo.
Por vezes a música dos Mogwai aproxima-nos dos pensamentos de Zidane, levando-nos para um dimensão mais abstrata. Outras apenas se ouvem as chuteiras, os passos. Na maior parte do tempo ouvimos o som da multidão no estádio, agressiva. O som é notável na sua transmissão de sensações opostas.
Acho que vou querer ver mais uma vez.
(este jogo aconteceu a 23 de Abril de 2005. Curiosamente estávamos em Madrid para assistir a outro tipo de espetáculo, o concerto dos Interpol)

Homens que não gostaria de ter como irmãos (9)

Anderson Cooper pela CNN e pelos EUA

Ou de como o kit sobretudo & camisola de gola alta não fica bem a qualquer grisalho!


11 novembro 2007

Homens que não gostaria de ter como irmãos (9)

Special Agent Dale Cooper. Aqui acompanhado por Diane.

10 novembro 2007

Seguramente...


...um dos melhores monólogos da História do Cinema.
Edward Norton in «25th hour» de Spike Lee.

09 novembro 2007

Para não ficar a incerteza


Joy Division, «Heart and soul»
(aguardo com curiosidade «Control» de Anton Corbijn. Amanhã no European Film Festival)

Interpol no Coliseu

Menos obcecados. Menos contidos. Menos crus. Menos pragmáticos.
Todas as caracteristicas que me fizeram gostar muito do concerto de 2005 em Madrid parecem ter desaparecido.
Ficou a música, da qual continuo a gostar e para isso não preciso de os comparar a bandas passadas. Estes têm a grande vantagem de estarem vivos e a produzir. Fazer História é coisa que só o tempo ditará.

Ligação directa (1)

ao BLDGBLOG sobre burial grounds, Cristo e Londres….

07 novembro 2007

ESGOTADA!


Ah, pois é...parece que agora só por encomenda na net.
(depois de muito palmilhar tive a compreensão de uma senhora da Tema, igualmente combalida com o facto)

Ontem, em Glasgow

Fomos homens durante meia hora, ficamos homenzinhos e depois regredimos ainda mais, acabando em jovens imberbes!
Triste é ver que a máxima do Querer é poder com o Cardozo nunca vai concretizar-se!

Bom, resta desejar que a despedida da Champions com o Milan seja um bom jogo. Entretanto vejam jogos de equipas que marcam, pode ser que ajude, tipo Liverpool, ou similar.

Na realidade, o que eu acho é que o SLB precisa é uma consistente e determinada assistente de compras de jogadores….eu tenho o perfil e estou disponível!

06 novembro 2007

Therapy

I went to a psychiatrist once. I was doing something that had become a pattern in my life, and i thought, Well, i should go talk to a psychiatrist. When i got into the room, i asked him, «Do you think that this process could, in any way, damage my creativity?». And he said, «Well, David, i have to be honest: it could». And i shook his hand and left.
David Lynch, «Catching the big fish»

Homens que não gostaria de ter como irmãos (8)

Jeremy Irons. Desde Charles Ryder até sempre.

Hoje, em Glasgow...

...será um jogo para homens! diz Camacho.

Tudo bem! Espero que as mulheres possam assistir e ficar gloriosamente maravilhadas!

05 novembro 2007

A miúda da guitarra


P.J. Harvey, «A perfect day Elise»

Claro que gosto de «White chalk», mas isso não me impede de ter uma vontade compulsiva de ouvir a miúda a rasgar na guitarra.
(para confirmação do verbo em itálico é ver qualquer versão ao vivo do vídeo de cima)

Interpretation

A film should stand on its own. It's absurd if a filmmaker needs to say what a film means in words. The world in the film is a created one, and people sometimes love going into that world. For them that world is real. And if people find out certain things about how something was done, or how this means that, the next time they see the film, these things enter into the experience. And then the film becomes different. I think it's so precious and important to maintain that world and not say certain things that could break the experience.
David Lynch, «Catching the big fish»

Homens que não gostaria de ter como irmãos (7)


Paul Auster, a ficar velhinho e escanzelado. Ou a tentar fazer cinema.

Homens que não gostaria de ter como irmãos (6)

Gael Garcia Bernal pelo México
(ou do encanto de um homem com barrete de orelhas!)

Para que saibas

Já não há,
Já não és
O mundo a meus pés.

repito

Já não há,
Já não és
O mundo a meus pés!

31 outubro 2007

Mazzy Star - Fade into you


Uma vez que passei o dia a ouvir a voz de Hope Sandoval.

30 outubro 2007

Cortes (3)

De Doris Salcedo no Turbine Hall da Tate Modern. Agora.

Norwegians do it better

Henrik Ibsen 1828-1906, Noruega.
Para a nossa Princesa Nórdica.

Oportunidade desperdiçada

O DocLisboa acabou e eu deixei passar «Zidane, un portrait du 21ème siècle» de Douglas Gordon e de Philippe Parreno. Assim foi-se a hipótese de eu opinar sobre bola por aqui.
(referir Rui Santos não me parece que conte)

Oisin, o afilhado

Posted by Picasa

29 outubro 2007

Outros encantos...

Encanto Cénico
Luís Miguel Cintra em O construtor Solness de Ibsen, no Teatro da Cornucópia.

Encanto Real e Amigo em Cena
Maria João Falcão em O que sabemos (Conferência de R. Feynman) de Peter Parnel, no Museu de Ciência da Politécnica.

Encanto único
Leo no jogo de ontem, no Estádio da Luz.

Encanto da espera
Novo álbum de Jens Lekman Night Falls Over Kortelada, a sair dia 2 de Novembro.

O amigo americano

Fredy Adu
Para Daphne, que ainda não sabe, mas é benfiquista!

Peter Greenaway


Através das provocações de Peter Greenaway podemos compreender melhor o caminho que ele escolheu e aquilo que o interesa do ponto de vista estético.

27 outubro 2007

Curtains up

It's so magical - i don't know why - to go into a theater and have the lights go down. It's very quiet, and then the curtains start to open. Maybe they're red. And you go into a world.
It's beautiful when it's a share experience. It's still beautiful when you're at home and your theatre is in front of you, though it's not quite as good. It's best on a big screen. That's the way to go into a world.
David Lynch in «Catching the big fish»

26 outubro 2007

Quem me acom(a)panha nesta viagem?

TWIN PEAKS COMPLETO
Noites Brancas no Casino Estoril
Das 24h00 às 5h3012, 13, 14, 15 e 16 Nov

Encomenda

Ontem recebi uma mensagem de uma colega que, indo de férias ao Brasil, aceitava encomendas. Logo me lembrei dum livro do Robert Musil que quero muito ler e que a D.Quixote tarda em traduzir. Estava quase a responder à dita colega e voltei a ler a mensagem. Esta só tinha sido enviada às meninas. Percebi que era esperado que encomendasse um bikini mínimo ou umas sandaletes de plástico.

Não encomendei, nem sandalete nem livro.

Vou aguardar que a A. vá e que desta vez reserve o espaço necessário para «Der Mann ohne Eigenschaften».

A ela não será necessário explicar a necessidade.

25 outubro 2007

Provocação #2


por Peter Greenaway

Provocação #1


por Peter Greenaway

Vontade indómita

Parafraseando Rui Santos, esse guru do futebol nacional.

24 outubro 2007

Manual de boas práticas para actos de protesto em fontes (1)


Activista italiano despeja balde de tinta vermelha para Fonte de Trevi, em Roma, como forma de protesto contra os custos do Rome Film Festival. Alusão clara ao fenómeno do tapete vermelho.
Via Pruned

Despedida

Ontem despedi-me de uma Amiga.
As dores dos outros reabrem-nos as feridas.

23 outubro 2007

Preciso!



desta Extended bookshelf!

uma verdadeira bomba literária e moral

A Tragédia da Rua das Flores ou O Desastre da Travessa das Caldas ou Os Amores de um Lindo Moço, O Caso Atroz de Genoveva ou simplesmente Genoveva, é uma obra rascunhada e rudimentar do ponto de vista gramatical, formal e estilístico, que ficou esquecida durante cerca de cem anos e que o autor nunca chegou a corrigir.

Todavia, era, para Eça,

"o melhor e mais interessante que tenho escrito até hoje"

"uma verdadeira bomba literária e moral".